17/06/2021 às 16h59min - Atualizada em 17/06/2021 às 21h20min

Segundo dados, um terço dos infectados pela COVID-19 se queixam de queda capilar

A saúde dos fios tornou-se pauta. Para muitos acometidos pela COVID-19, a queda capilar acontece por até quatro meses após o contato com o vírus

DINO
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Com a pandemia da COVID-19, as pessoas têm, cada vez mais, sofrido com estresse e ansiedade. Estes, por si só, podem ocasionar queda capilar. Ainda assim, a COVID-19 também pode desencadear o problema. Segundo o Ministério da Saúde, a doença, que já infectou mais de 16,5 milhões de brasileiros, trouxe a queda dos fios como uma das principais sequelas para um terço dos acometidos - sejam pacientes sintomáticos ou não, além de aparecer principalmente as mulheres.

Sabe-se que o coronavírus atinge, majoritariamente, o sistema imunológico dos seres humanos, mesmo após sua recuperação. Como consequência da vulnerabilidade, o distúrbio conhecido por "eflúvio telógeno" acontece.

Trata-se de uma condição de alto nível de estresse, que faz um grande número de folículos pilosos entrem em fase de repouso, causando o aumento da queda capilar graças ao encurtamento do ciclo de vida dos fios.

André, diretor da Capila Care, explica que, de forma saudável, um fio de cabelo se desenvolve em três fases: anágena, (quando está em crescimento), catágena, quando torna-se um fio maduro ainda no folículo, e telógena, quando, enfim, destaca-se do folículo e cai.

"O distúrbio citado acima faz com que os fios na fase anágena pulem para a telógena, causando assim a queda capilar. Vale lembrar que o problema não é definitivo, tendo duração média de até quatro meses quando não associado a outra doença", complementa.

Recuperando os fios

Mesmo sabendo que o problema é passageiro, os casos de queda capilar pós-Covid-19 ocasionam em um aumento significativo na procura por suplementos. O consumo dos mesmos pelos brasileiros chegou a 59%, demonstrando um aumento de 10% quando comparado ao ano anterior, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Indústria de Alimentos para Fins Especiais.

André reforça que atividade física, alimentação balanceada e distância do estresse são medidas de contenção da queda, mas que suplementos podem, sim, ajudar. "Com maior aporte de vitaminas, é possível corrigir problemas existentes neste sentido, como diminuição da queda, recuperação e fortalecimento dos fios. O cuidado que vem de dentro para fora é o mais importante - e este é feito com vitaminas, proteínas, ferro e magnésio", explica.

Com equipe formada por médicos, químicos e outros profissionais da área da saúde, a Capila Care é formada por especialistas dedicados a garantir eficiência quando o assunto é saúde capilar.

Ainda assim, acentua que os suplementos não substituem medicações e bons hábitos, e ao identificar sinais de quedas excessivas, a recomendação é consultar um tricologista ou dermatologista.

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