A Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias do SUS (Conitec) anunciou dia 27/5, a abertura da consulta pública nº 41, que avaliará a incorporação de uma nova opção de tratamento para hemofilia A no Sistema Público de Saúde (SUS). Este é um importante processo do Ministério da Saúde, que considera a opinião pública para a avaliação do fornecimento de medicamentos gratuitos na rede pública. Disponível até o próximo dia 15 de junho, a votação é aberta à população, que pode participar acessando o link clicando aqui.
Na pauta em questão, um dos medicamentos que será avaliado é o Jivi® (alfadamoctocogue pegol), da farmacêutica Bayer. Indicado para o tratamento de pacientes adultos e pediátricos portadores de hemofilia A, ele reduz a necessidade de infusão em até 66% e que pode gerar uma economia substancial ao sistema público de saúde. “A inovação é um pilar estratégico para a Bayer. Cada vez mais estamos investindo em pesquisa e desenvolvimento para oferecer novos tratamentos e garantir o acesso a medicamentos de última geração aos nossos pacientes. Por isso, trabalhamos com empenho para possibilitar o acesso público aos nossos produtos mais modernos. Além dos benefícios que traríamos aos brasileiros que sofrem com a hemofilia A, é importante destacar que o Jivi® traria uma economia substancial ao Ministério da Saúde e ao SUS. Eficácia e economia: é a combinação perfeita”, comenta Adib Jacob, presidente da divisão farmacêutica da Bayer Brasil e América Latina.
Nesse sentido, a farmacêutica está empenhada em disponibilizar o seu produto ao SUS. Porém, antes, precisa aguardar a decorrência da consulta pública, que é o início da jornada para fazer com que tratamentos mais novos e modernos cheguem aos pacientes brasileiros.
“Nós temos a chance de oferecer uma nova alternativa que contribuirá para independência dos pacientes e significativa melhora na qualidade de vida deles. É um tratamento muito flexível e que permite uma clara personalização ao paciente. Por isso, a participação da classe médica, bem como de profissionais da saúde, pacientes, familiares e população em geral é fundamental para que os tratamentos para a hemofilia A sejam disponibilizados no SUS”, complementa Tiago Dias, Head de Especialidades da Bayer Brasil.
Tratamento de hemofilia no Brasil
O tratamento da hemofilia é realizado exclusivamente pelo SUS, que disponibiliza o medicamento por meio de uma rede de hemocentros em todo o país. Hoje, ele é feito de forma preventiva pelos chamados fatores de reposição de curta duração, que demandam uma frequência de infusões média de três vezes na semana. Entretanto, já existem opções de tratamento mais modernas, as quais os pacientes brasileiros ainda não têm acesso e que estão sendo avaliadas na consulta pública em questão.
Ao contrário dos fatores de reposição de curta duração, os de longa duração são a nova alternativa de tratamento. Essa classe de medicamento reduz a necessidade de infusão para até uma vez a cada 5 ou 7 dias, contribuindo potencialmente para uma maior adesão ao tratamento, melhor qualidade de vida para os pacientes e economia no fornecimento do produto.
Por isso, é importante que a população se engaje no tema. Para acessar a consulta pública e contribuir com um voto, basta acessar o formulário de resposta nesse link.