Além das doenças já conhecidas devido ao tabagismo, uma pesquisa realizada recentemente pelo Imperial College de Londres com 2,4 milhões de pessoas mostrou que fumantes apresentaram 14% mais risco de infecção pela COVID-19 e 50% mais chances de desenvolver sintomas mais graves da doença. A maior vulnerabilidade dos fumantes à COVID-19 foi confirmada também pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Atentos para essa realidade, muitas pessoas passaram a buscar ajuda para parar de fumar durante a pandemia.
Na operadora de planos de saúde Amil, pessoas que querem parar de fumar contam com a ajuda de um grupo multidisciplinar composto por médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. Nos últimos 2 anos, o programa já atendeu mais de 1.670 pessoas. Para não interromper o atendimento durante a pandemia, a Amil apostou no modelo remoto para suporte aos participantes do programa de combate ao tabagismo.
“Uma enfermeira liga para o paciente para avaliar seu grau de motivação, dar dicas para resistir ao desejo de fumar, estimular que o paciente seja o seu próprio agente de mudança e aconselhar sobre como prevenir recaídas. Também identifica se é necessária alguma ação específica da coordenação do cuidado, como agendamento de consulta via telemedicina ou apoio do psicólogo, nutricional, dentre outros”, explica a coordenadora do programa de combate ao tabagismo da Amil, a psicóloga Nathalia Pereira.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano. Desse total, em torno de 7 milhões de mortes são resultado do hábito de fumar e 1,2 milhão é composto por um grupo de não fumantes expostos passivamente à fumaça do cigarro.