A Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) e a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) acabam de firmar um acordo de cooperação.
Assinado por Erika Bernardino Aprá e Rodrigo Braga, respectivamente, presidente e vice-presidente da ALMACO, e Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica, o documento detalha a estratégia de trabalho em conjunto das entidades para potencializar o crescimento da energia eólica offshore no Brasil.
"Além de criarmos grupos de trabalho, seminários e road shows, vamos auxiliar as empresas associadas da ABEEólica a explorar ao máximo as características dos compósitos. O material será ainda mais importante para o sucesso de aplicações offshore, ambiente marcado pela elevadíssima corrosão", comenta Erika.
De acordo com Braga, o potencial brasileiro de geração offshore ronda a casa dos 700 GW em locais com profundidade de até 50 metros. "O IBAMA já está avaliando licenciamentos que somam mais de 130 GW de energia a partir de 2028. Com certeza, os compósitos terão um papel crucial na viabilização desses projetos", ele salienta.
Em 2021, o setor de geração de energia eólica - mais especificamente, a fabricação das pás - respondeu por 92,6% do consumo brasileiro de compósitos à base de resina epóxi.