10/05/2021 às 15h16min - Atualizada em 21/05/2021 às 01h40min

United HR informa que os investimentos nas concessões dos aeroportos podem gerar milhares de vagas de empregos

Os investimentos em infraestrutura aceleram a economia. Concessões realizadas nos aeroportos brasileiros este mês geram impactos positivo na empregabilidade de milhares de pessoas.

DINO
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United HR Concessões dos aeroportos


Segundo levantamento da empresa United HR (consultoria internacional de outplacement e executive search), os projetos incluídos atualmente no portfólio de concessões dos aeroportos do governo federal têm potencial para criar milhares de empregos diretos e indiretos.

Especialistas em contratações para obras e áreas de infraestrutura estão otimistas e declaram: "Apesar da crise atual e da queda da movimentação de passageiros em razão da pandemia de covid-19, os contratos de 30 anos dão a segurança necessária para o investidor, e as as concessões na área de infraestrutura são fundamentais para a geração de empregos e a recuperação econômica do país", afirma Márcio Miranda, CEO Latam, da United HR.

As concessões são mola propulsoras para os investimentos das indústrias: "Os investimentos em infraestrutura, por meio de concessões, geram significativos impactos positivos na competitividade da indústria e no desenvolvimento econômico. Empreendimentos da iniciativa privada são o principal caminho para reverter o elevado déficit em infraestrutura que temos hoje no país", afirma Márcia Pillat, CEO North America da United HR.

Segundo Alisson Soncine, Maging Director, da United HR, "o governo realizou com sucesso um pacote de concessões que incluiu 22 aeroportos em 3 blocos regionais à iniciativa privada. Esta foi a 6ª rodada de concessões já realizada. Pelas condições, as concorrentes deveriam fazer lances apenas para os conjuntos de blocos e nunca para um aeroporto individualmente. Assim a vencedora passa a administrar o conjunto previsto por um prazo de 30 anos".

Os blocos ficaram organizados da seguinte forma:

Bloco Sul: Aeroporto de Curitiba, PR - Afonso Pena (SBCT); Aeroporto de Foz do Iguaçu, PR - Cataratas (SBFI); Aeroporto de Navegantes, SC - Ministro Victor Konder (SBNF); Aeroporto de Londrina, PR - Governador José Richa (SBLO); Aeroporto de Joinville, SC - Lauro Carneiro de Loyola (SBJV); Aeroporto de Bacacheri, PR (SBBI); Aeroporto de Pelotas, RS (SBPK); Aeroporto de Uruguaiana, RS - Rubem Berta (SBUG); Aeroporto de Bagé, RS - Comandante Gustavo Kraemer (SBBG).

Bloco Norte: Aeroporto Internacional de Manaus, AM - Eduardo Gomes (SBEG); Aeroporto de Porto Velho, RO - Governador Jorge Teixeira de Oliveira (SBPV); Aeroporto de Rio Branco, AC - Plácido de Castro (SBRB); Aeroporto de Cruzeiro do Sul, AC (SBCZ); Aeroporto de Tabatinga, AM (SBTT), Aeroporto de Tefé, AM (SBTF); Aeroporto de Boa Vista / RR - Atlas Brasil Cantanhede (SBBV).

Bloco Central: Aeroporto de Goiânia, GO - Santa Genoveva (SBGO); Aeroporto de São Luís, MA - Marechal Cunha Machado (SBSL); Aeroporto de Teresina, PI (SBTE) - Senador Petrônio Portella; Aeroporto de Palmas, TO - Brigadeiro Lysias Rodrigues (SBPJ); Aeroporto de Petrolina, PE - Senador Nilo Coelho (SBPL); Aeroporto de Imperatriz, MA - Prefeito Renato Moreira (SBIZ).

A concessionária CCR levou dois dos três blocos de aeroportos: o Bloco Sul com a proposta de outorga fixa de R$ 2,128 bilhões, que representa ágio de 1.534% sobre o valor mínimo previsto no edital e promessa de investimento de R$ 2,85 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato; e o Bloco Central com outorga de R$ 754 milhões, o que representou um ágio de 9.156%. A empresa deve fazer ao menos R$ 1,8 bilhão de investimentos nos seis aeroportos do lote em 30 anos.

A francesa Vinci, que já administra o aeroporto de Salvador, foi a vencedora do Bloco Norte com um lance de R$ 420 milhões (ágio de 777%) e planos de investimentos de R$ 1,4 bilhão no prazo contratual.



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