A educação acadêmica é um dos principais fatores para rendimento de um indivíduo perante uma sociedade, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Em um estudo, a instituição revela que quanto mais tempo de escolaridade tiver um aluno, menos se torna um cidadão propenso à criminalidade, a alienação e a desigualdade. E os dados da instrução também apontam que a escolaridade contribui muito para uma maior participação cívica, em que um nível de escolaridade mais alto, melhor e mais adaptado à realidade atual desenvolve uma sociedade mais produtiva e justa.
Ser um professor nos dias atuais é um verdadeiro desafio, levando em consideração que as crianças, de hoje em dia, já nascem em um ambiente hiperestimulado, levando em consideração a forte presença tecnológica e o fácil acesso às informações, segundo Marina Campos do Nascimento Paulino, graduada nos cursos de licenciatura em Pedagogia e licenciatura em Letras.
“Não cabe mais nos dias atuais um modelo de aula que seja meramente expositiva, onde o aluno é apenas um ouvinte e o professor é o detentor de todo conhecimento. É necessário fazer com que o aluno seja o protagonista do processo de ensino-aprendizagem e o professor atue como um mediador desse conhecimento”, explica Marina Paulino.
Visando estimular a participação dos estudantes, a pedagoga informa que com grande experiência em metodologias ativas de ensino, os professores têm buscado cada vez mais utilizar ferramentas para trazer aos alunos uma aprendizagem significativa. “As chamas das Metodologias Ativas de Aprendizagem têm sido fortes aliadas dos professores, pois elas têm como principal objetivo fazer com que o aluno seja parte ativa na construção do aprendizado”, relata Paulino, que tem curso sobre O papel do professor nas séries iniciais do Ensino Fundamental de nove anos e o curso de Reflexão Filosófica para Crianças.
O estudo da UNESCO, também concluiu que um ano de escolaridade aumenta o rendimento de um indivíduo em cerca de 10%. E acrescentou que a cada ano adicional de escolaridade aumenta o PIB médio anual brasileiro em 0,37%, elevando a média de produtividade nacional.
“Sou professora há 10 anos, lecionando em turmas de ensino fundamental I e ensino fundamental II, tenho forte experiência com alfabetização e letramento de crianças, também em educação inclusiva para alunos com necessidades especiais. Posso dizer que temos várias metodologias de ensino que podem ser usadas pelos profissionais, e os principais exemplos para estimular a participação e aprendizado dos alunos são: a Metodologias Ativas a Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem - Based Learning PBL), voltada para a aquisição do conhecimento por meio da resolução de situações. A Sala de aula invertida que é considerada uma grande inovação, a Aprendizagem Baseada em Projetos (project based learning), o Ensino Híbrido, entre outros”, Explana Marina.
A pedagoga Marina Paulino que possui um projeto de planos de aula com metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas, o qual pode ser observado pelo site https://novaescola.org.br/autores/1354/marina-campos-do-nascimento-paulino, em parceria com a Associação Nova Escola, afirma que uma questão importante que acompanha, não somente, a educação são as inovações tecnológicas, que devem ser utilizadas como apoio e suporte para o estudo.
“A tecnológicas é a nova dinâmica de mercado, com isso, temos que ensinar e preparar nossos alunos para novas habilidades e competências que serão exigidas futuramente, como as comportamentais (soft skills) e técnicas (hard skills). Estimular os alunos no processo de ensino não é fácil, eles precisam ser incentivados a pensarem por conta própria e fazerem parte das aulas, não apenas como espectadores. Isso facilita muito o aprendizado!”, finaliza a pedagoga Marina Campos do Nascimento Paulino.