As mudanças de hábitos e de comportamentos da sociedade na última década passam pela digitalização da vida cotidiana, com os smartphones ganhando cada vez mais presença na rotina das pessoas. As redes sociais, por conseguinte, alteraram de forma profunda a maneira como a sociedade se relaciona e, mais que isso, como as empresas se posicionam no mercado e travam contato com seus clientes.
Dados de pesquisas recentes não deixam dúvidas sobre a relevância da presença de empresas nas redes sociais, de olho em consumidores cada vez mais atuantes nestas plataformas. Afinal, desconsiderar o fato de que 81% da população brasileira utiliza diariamente as redes sociais, sendo que 22% ficam de uma a três horas conectados, de acordo com pesquisa recente da PoderData, seria desperdiçar grandes oportunidades comerciais.
De fato, com o avanço do e-commerce no país, que registrou expansão da ordem de 34,4% em agosto em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo pesquisa realizada pela Mastercard SpendingPulse, as redes sociais também têm se mostrado um terreno fértil para a realização de pesquisas sobre produtos e compras digitais.
E este fato pode ser corroborado por um estudo recente feito pela empresa de tecnologia para e-commerce All iN Social Miner, que indicou que 76% dos brasileiros recorrem às redes sociais para realizar compras, 56% buscam avaliações de outros clientes e outros 54% as utilizam para comparar preços.
As redes sociais e o marketing digital
Uma das grandes potencialidades do uso das redes sociais no âmbito do marketing digital, de acordo com especialistas da área, é a facilidade e a eficiência da comunicação direta entre marca e consumidor.
“Com as mídias sociais, as marcas criam um vínculo mais forte com seus clientes, pois conseguem ter mais facilidade e eficiência na comunicação com o consumidor, sendo mais muito fácil, por exemplo, solucionar dúvidas dos clientes”, diz Diego Vargas Ortiz, cofundador da agência de marketing digital Chili. “Outro ponto positivo do uso das mídias sociais pelas empresas é a possibilidade de elas deixarem mais claro suas marcas e valores aos consumidores”, completa.
O executivo ressalta que a possibilidade deste contato mais direto com o cliente faz com que as redes sociais sejam cada vez mais atrativas do que a TV para o marketing. “As novas gerações já se formam com outras plataformas digitais mais estabelecidas. E além das redes sociais mais tradicionais, outras que ainda estão se expandindo também podem vir a ser grandes em um futuro próximo. E isso não pode ser desprezado pelas agências de marketing”, afirma.
Ortiz pontua que, entre as vantagens apresentadas na exploração de novas redes sociais está o fato de haver menos concorrência, com as empresas ‘pioneiras’ nestas plataformas se tornando referência para estes concorrentes, “abrindo mais recursos de captação de acessos”.
Um exemplo, para ele, é a plataforma Kwai, considerada por especialistas como uma das mais promissoras redes sociais de streaming ao vivo. “Como ela ainda está se inserindo no mercado, não foi devidamente explorada pelas empresas”, diz.
Com essas mídias, é possível observar que as redes sociais se tornaram plataformas poderosas para a conectividade humana. “Viemos de um período de extremo isolamento, que nos afastou de nossos reais interesses e conexões humanas. A presença de empresas nestes canais, não deve ser vista como capitalização do conteúdo, mas sim como auxílio para refinamento de interesses e facilidade de comunicação”, pontua.
O empresário finaliza: “Estar presente onde o público se encontra é fundamental para que as soluções oferecidas sejam da mais alta qualidade, e assim, poderemos criar uma rede “social” forte e saudável, que beneficia a todos”.
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