A vacinação contra a covid-19 está avançando no Brasil. Feitas com partículas do vírus ou com ele inativado, as vacinas fortalecem o sistema imune do corpo, pois fazem com que o organismo aprenda a responder à infecção por meio de anticorpos.
Inclusive é mentirosa a informação de que a vacinação diminui a imunidade. Segundo a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), o imunizante não altera o funcionamento do sistema imunológico, nem deixa a pessoa mais vulnerável a outros problemas. O que acontece, na verdade, é que a comunidade científica global ainda não tem uma resposta concreta sobre quanto tempo dura a proteção das vacinas contra a covid-19, já que isso pode variar de imunizante para imunizante e de pessoa para pessoa, devido às condições fisiológicas de cada uma.
Estudos mostram tempo de duração do efeito das vacinas
Alguns estudos, no entanto, dão pistas sobre o tempo do efeito das vacinas contra o novo coronavírus. A Pfizer, por exemplo, divulgou um comunicado com base em resultados de estudos em que afirma que a eficácia da sua vacina tem duração de, pelo menos, seis meses após a aplicação da segunda dose.
Outro estudo realizado pela Universidade de Oxford avaliou os níveis de anticorpos estimulados por uma dose da vacina AstraZeneca e concluiu que eles diminuem gradualmente, mas permanecem elevados por cerca de um ano. Esse estudo, no entanto, não avaliou a duração da proteção depois da segunda dose. A Janssen, por sua vez, divulgou que seu imunizante de dose única gera uma forte resposta de anticorpos e que o prazo de eficácia é de oito meses.
Vacina não torna as pessoas imunes ao novo coronavírus
Outra questão forte é que após as vacinas as pessoas não necessariamente estão imunes à covid-19. Apesar de a chance de forma grave da doença diminuir consideravelmente entre os vacinados, isso não quer dizer que eles não possam contrair o vírus ou transmiti-lo para outras pessoas. Nesse sentido, além das medidas de biossegurança, como uso de máscara, lavagem das mãos e distanciamento social, o corpo precisa estar forte e preparado em caso de infecção pelo novo coronavírus e também outros males.
Formas de aumentar a imunidade
Uma das formas de deixar o sistema imunológico mais forte é por meio dos exercícios físicos. Basta uma sessão de exercícios para que cerca de duas ou três horas depois do término da atividade física as defesas do corpo sejam estimuladas.
Sobre o coronavírus, em especial, estudiosos afirmam que treinos aeróbicos contribuem para fortalecer a imunidade e o sistema respiratório, o que pode ajudar a evitar formas graves e a morte em razão da doença. Um desses estudos foi publicado na revista científica Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews.
Hidratação, fugir do estresse e ter horas adequadas de sono e descanso são outras formas essenciais para fortalecimento da imunidade. Mas a alimentação também conta muito, principalmente se for rica em vitaminas e minerais.
Entre os principais nutrientes para um bom sistema imunológico é possível apontar:
Vitamina C
A vitamina C, presente em alimentos ácidos, como laranja, limão e tangerina, é um conhecido antioxidante. Ou seja, contribui para a defesa do sistema imunológico, mas também promove a eliminação de oxidantes (substâncias com potencial inflamatório) da pele.
Vitamina D
A vitamina D também tem efeitos reconhecidamente benéficos no que diz respeito à função imunológica do organismo. Naturalmente, ela é oriunda da exposição direta aos raios solares UVB, de peixes gordos (salmão, sardinha, cavala), tipos de cogumelos (shiitake) e é essencial para a mineralização da função óssea do organismo.
Vitamina B
As vitaminas do grupo B, por sua vez, são importantíssimas para ativar diversos processos metabólicos. Presentes em cereais integrais, hortaliças verdes, ovos, carnes e peixes, precisam de uma reposição diária e, portanto, de grandes quantidades para serem devidamente absorvidas.
Selênio
Presente nos grãos, o selênio dispõe de importante ação antioxidante no corpo humano.
Zinco
Já o zinco é outro mineral que tem uma série de funções essenciais para os processos do corpo. Ele está presente em amendoim, amêndoas, camarão, castanhas, feijão e outros alimentos. Pesa, no caso do zinco, o fato de ele não ser produzido pelo organismo. Ou seja, o corpo só zinco obtém por meio das fontes naturais citadas.
Suplementação como aliada no aumento da imunidade
Para resolver os problemas da falta de ingestão adequada de vitaminas e minerais para manter a imunidade em alta, a indústria tratou de desenvolver uma série de suplementos naturais que repõem as taxas desses nutrientes. Sessenta e três por cento dos entrevistados de uma pesquisa feita pela Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) responderam que tomam multivitamínicos justamente para fortalecer o sistema imunológico.
Uma das opções disponíveis no mercado é o Bio Defend, um suplemento que combina todas as vitaminas e esses minerais essenciais para a proteção do corpo. Com o avançar da idade, a imunidade do organismo costuma enfraquecer naturalmente. Ela fica menos ativa para a defesa e mais propensa para o desenvolvimento de processos inflamatórios, que podem gerar doenças como diabetes tipo 2, depressão e problemas no coração.
Não à toa as pessoas mais velhas, em especial as mulheres, são as principais consumidoras de suplementos no Brasil e também em diversos outros países. Vale destacar que nenhum medicamento ou suplemento deve ser consumido em excesso e que um médico deve ser consultado para maiores orientações ao usuário.
Bio Defend é um suplemento isento de registro na Anvisa conforme a RDC 27/2010.