06/08/2021 às 09h16min - Atualizada em 06/08/2021 às 11h20min

E-commerce de serviços expande possibilidades para lojas virtuais

O e-commerce de serviços é uma nova categoria no comércio virtual que abre novos campos de atuação entre os profissionais não diretamente relacionados a vendas.

DINO
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e-commerce de serviços


O e-commerce no Brasil está em franco crescimento. Em 2020, foram contabilizados mais de 930 mil sites focados no comércio virtual, e para 2021, a estimativa de crescimento é de 26%, com um faturamento de 110 bilhões de reais.

Esses números expressam uma confiança cada vez maior do público para com a modalidade, além das próprias empresas oferecerem formatos e ofertas que atendam à realidade atual do mercado.

Com essas mudanças, novas modalidades de lojas virtuais surgiram para atender a demandas cada vez mais específicas do público. Como é o caso do e-commerce de serviços que, como o nome sugere, não trabalha diretamente com a venda de produtos.

A inovação trazida pelo e-commerce de serviços

Essencialmente, um e-commerce de serviços não oferece produtos, mas serviços de diversos tipos, para diversos segmentos. Conceitos simples como carrinhos de compras, segmentação em seções, ou mesmo ofertas em “kits” permanecem igualmente funcionais, salvo que, ao invés de produtos físicos, as ofertas são por profissionais qualificados. 

Diferente de um marketplace de serviços, que une oferta e demanda, o e-commerce de serviços é gerenciado unicamente pelo profissional que fornece esses trabalhos, ou por uma equipe dos mesmos. 

A demanda surgiu, inicialmente, como uma resposta de profissionais de setores de serviços que, até então, não tinham canais diretos para vendas além de recursos como um site pessoal, ou recursos corriqueiros no marketing digital, como as Landing Pages

Demandas de nicho

Atualmente, o e-commerce de serviços atende nas modalidades B2B (Business to Business, ou serviços de empresas para empresas) e B2C (Business to Consumer, ou serviços de empresas para o consumidor final).

O setor executivo é o que mais oferece oportunidades para novos investidores. Com alta demanda de mercado, é possível trabalhar em setores cujo tickets médios tornam o custo benefício alto para os investidores. Consultorias e manutenções são alguns dos mais procurados.

Para o consumidor final também há muitas possibilidades, refletidas nos aplicativos de serviços.. Em 2018 foi identificado que 89% dos consumidores do segmento já usaram o e-commerce de serviços. Aplicativos conhecidos como o iFood exemplificam bem a demanda, embora existem serviços específicos para profissionais e profissionais de saúde, expandindo as possibilidades.

Versatilidade de serviços

O diferencial do e-commerce de serviços, em comparação à venda de produtos no mercado, é a versatilidade nos formatos de vendas para o público. Um prestador de serviços pode optar por vendas em valores fixos, ou valores sob demanda, a serem combinados.

“Ao montar um e-commerce, o prestador de serviços tem a possibilidade de escolher como busca o seu negócio. Mas o mais importante, além de uma apresentação, é ter um plano de ação que condiga com o público desejado”, alerta Uafa Smaili, especialista em e-commerce na Orbital Commerce. 

Investir em opções para criação de orçamentos, além de contatos com o público, também faz toda a diferença.

“O momento atual do mercado permite aos novos gestores e varejistas testarem possibilidades e ofertas para o grande público, e mais ainda, fazerem delas experiências especiais”, Uafa complementa, “e tão importante quanto trazer algo do tipo, é garantir que essa nova experiência seja cativante para seus interessados. Caso contrário, as chances de ele desaparecer tão rápido quanto surgiu são igualmente rápidas.”



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