Ainda no início da pandemia, o mercado de provedores de internet foi enquadrado como atividade essencial. Mais de 14 meses depois, o resultado é um aumento de 47% na demanda por provedores locais.
O levantamento feito pela ABRINT (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações) mostrou o aumento na demanda pelas pequenas empresas, dando destaque ao segmento no ano de 2020.
No entanto, não é uma tarefa fácil manter os mais de 134 milhões de usuários conectados. De acordo com a Anatel, 60% da conexão do país vem dos provedores locais.
O que difere os provedores locais das grandes operadoras é o atendimento eficiente e a disposição demográfica. Ou seja, os provedores locais de internet estão espalhados por todas as regiões, alcançando os locais mais afastados - onde as operadoras não estão - levando sinal de internet a milhões de usuários, sobretudo durante a pandemia.
"A essencialidade da internet de banda larga ficou evidente no período de isolamento social e os provedores tiveram um protagonismo muito grande na expansão dos acessos de maior velocidade", explica Alessandra Lugato, diretora executiva da associação.
Mas, entre mais de 20 mil opções vêm a dúvida: “Como encontrar provedores capacitados para atender a minha região?”. Pensando nessa demanda, empresários do ramo das telecomunicações lançaram uma plataforma chamada Quero Internet, uma ferramenta que cataloga os provedores regionais pela sua área de cobertura.
No site, com apenas alguns cliques, qualquer pessoa interessada com um celular, tablet ou computador faz uma consulta de viabilidade baseado no endereço ou posição do GPS e descobre os provedores que possuem rede em sua região.
A ferramenta conta com mais de 38 mil buscas por mês. Entregando a usuários interessados em internet as opções disponíveis no seu endereço, otimizando o tempo de busca e melhorando a experiência de contratação.