A Plastic and Reconstructive Surgery, uma das mais renomadas revistas internacionais de cirurgia plástica, publicou um estudo coordenado pelo brasileiro, Dr. Roberto Chacur, que aponta a baixa taxa de complicação, menos de 2%, no procedimento de aumento de glúteos com PMMA (polimetilmetacrilato).
O trabalho mostra o acompanhamento de 1.681 pacientes em 10 anos (2009 a 2018), a maioria tinha idade entre 30 e 39 anos (44,33%), entre homens (5,8%) e mulheres (94,2%). A pesquisa apresentou o índice de efeitos colaterais de apenas 1,8%, ou seja, menor do que complicações causadas por outros preenchedores, como o ácido hialurônico (44%), segundo os dados apontados pela agência de saúde norte-americana FDA (Food and Drug Administration), órgão equivalente à Anvisa no Brasil.
Com o PMMA é possível preencher e modelar glúteos e diferentes regiões do corpo. Também como bioestimulador, é um produto livre de impurezas e biocompátivel, não alérgico e não absorvível, sendo inerte ao tecido implantado.
Após a aplicação, o produto tende a permanecer estável no local, por ser injetado em planos profundos. Suas microesferas são rodeadas por fibras de colágeno, um tecido fixo que não migra e não se move. Essas microesferas possuem tamanho regular, fator que reduz para quase zero o risco de granuloma, infecção, alergia e rejeição.
O silicone industrial ou outros produtos clandestinos, que não possuem registro junto à agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são os responsáveis por diversas complicações, deslocamento no corpo e até morte. Por ter a consistência em gel, como o PMMA e outros preenchedores de qualidade, são utilizados em procedimentos proibidos e clínicas não autorizadas em todo o país.
O PMMA é seguro e deve ser aplicado somente por dermatologista, cirurgião plástico ou profissional de medicina habilitado e treinado.