04/02/2021 às 12h20min - Atualizada em 18/05/2021 às 20h00min

Novo equipamento para mamografia 3D aumenta entre 20% e 65% a detecção do câncer de mama

Novas tecnologias disponíveis no mercado emitem menor radiação e possibilitam a realização do exame com maior precisão.

DINO
https://www.clinicaimax.com.br/


O estado do Paraná acaba de receber o primeiro equipamento de mamografia do Sul do Brasil que, mais moderno e preciso, realiza as imagens de em 3D - exame conhecido como tomossíntese -, aumenta entre 20% e 65% a detecção do câncer de mama e reduz em 40% a necessidade de fazer uma imagem complementar posterior, quando comparado ao exame de mamografia convencional. 

Isso se deve à tecnologia de ponta dos seus detectores. Além disso, o equipamento é capaz de oferecer imagens extras com menor tempo de exame.

"O novo equipamento realiza a mamografia e a tomossíntese de uma só vez, com menor dose de radiação, melhor qualidade de imagens e com maior precisão para o diagnóstico do câncer de mama. É uma evolução do exame convencional", explica a médica radiologista Cristiane Spadoni, da Clínica Imax, que investiu cerca de R$2 milhões na aquisição do equipamento.

Outra vantagem, segundo ela, diz respeito à menor necessidade de compressão, devido à tecnologia 3D e ao design curvo do compressor do equipamento que se adapta melhor às mamas. "Estudos mostram que 93% das pacientes relataram melhoria do conforto ao utilizar o sistema", completa.

O câncer de mama é o segundo tipo que mais atinge as mulheres, representando cerca de 20,9% de todos os cânceres que atingem o sexo feminino, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A Clínica Imax investiu cerca de R$2 milhões nos novos equipamentos - o mamógrafo e uma nova mesa de biópsia, ambos com registro na Anvisa. O objetivo é oferecer diagnósticos ainda mais precisos para as pacientes, detectando casos de câncer de mama de forma precoce", afirma Cristiane.

Mamografia cai na pandemia e aumenta o risco

Durante a pandemia, iniciada em março de 2020, houve uma redução de 67% na realização de mamografias pelo SUS - em mulheres de 50 a 59 anos de idade - se comparado ao mesmo período de 2019. Os dados são da Rede de Pesquisa em Câncer de Mama.

O INCA estima, ainda, 66.2 mil novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio de 2020 a 2022, o que corresponde a um risco estimado de 61,61 novos casos a cada 100 mil mulheres. Apenas no sul do Brasil, são esperados 71,16 casos a cada 100 mil.

De acordo com a radiologista Cristiane Spadoni, manter os exames de rastreamento é fundamental para aumentar as chances de cura nos casos de detecção de tumores "Doenças como o câncer, infelizmente, não deixam de acontecer. Mesmo durante a pandemia é essencial manter a realização dos exames de rotina, conforme a indicação do médico", reforça a médica.

Segundo ela, a não realização dos exames de mamografia pode ocasionar em prejuízo para as mulheres com a possibilidade de aumento do tumor e menor chance de cura e de uma sobrevida mais longa.

A realização periódica dos exames conforme a indicação do médico é essencial, já que o câncer descoberto no início tem 95% de chances de cura e o tratamento é menos agressivo.

"Oferecer um diagnóstico preciso e seguro para quem precisa realizar uma mamografia é essencial para garantir a saúde dessas mulheres. Nós também trabalhamos com uma campanha de incentivo à realização de exames - chamada Coragem, pois muitas mulheres não fazem mamografia pelo medo do resultado. Descobrir o câncer de forma precoce é essencial para o tratamento da paciente", finaliza Cristiane.



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