Dormir bem é essencial para a saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas, mas ainda existem alguns mitos em torno do sono. Cientistas da NYU Langone Health publicaram os resultados de um estudo feito em abril de 2019, com oito mil sites para descobrir as crenças da população sobre ter um sono de qualidade. De acordo com o artigo publicado pela NYU, uma equipe de especialistas em medicina do sono, classificou os sites com base na possibilidade de ser um mito ou uma verdade, baseada em evidências científicas.
Rebecca Robbins, PhD, pesquisadora de pós-doutorado no Departamento de Saúde da População da NYU Langone Health, citou que o sono é uma parte vital da vida que afeta a produtividade, humor, saúde e bem-estar em geral e por isso, desfazer os mitos sobre o sono promove hábitos mais saudáveis e por sua vez, uma saúde em geral melhor.
Segundo a pesquisa, entre os principais mitos, está a afirmação de algumas pessoas que dizem dormir bem somente com cinco horas de sono. Essa prática representa risco mais sérios para saúde a longo prazo e por isso, foi classificada como um mito. Para evitar os efeitos dessa prática, Robbins sugere a criação de um horário de sono consistente e com um período maior, de pelo menos sete horas.
Outro mito citado pela Dr. Rebecca está relacionado ao ronco. A mesma ressalta que embora o ronco seja inofensivo, também pode ser um sinal de apneia do sono, um distúrbio do sono (no qual a respiração começa e para ao longo da noite) que deve ser investigado e tratado por um médico, uma vez que esse distúrbio pode desencadear outras doenças.
Os autores do estudo também citaram o mito de que beber álcool antes de dormir não faz mal. Segundo eles, a prática não é saudável, pois o álcool reduz a capacidade do corpo humano de atingir o sono profundo. Após as análises, os pesquisadores reconhecem que muitos mitos ainda causam desacordo entre os especialistas em sono e por isso, mais pesquisas precisam ser feitas para desvendá-los.