Repensar hábitos de consumo é uma tarefa muito difícil e exige campanhas educativas efetivas. Metade (50%) dos consumidores globais diz estar mais preocupada com o meio ambiente nos últimos seis meses, segundo um novo estudo da PwC. "Os consumidores do Sudeste Asiático e do Oriente Médio lideram essa tendência", relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
A Global Consumer Insights Pulse Survey investiga os hábitos e comportamentos de compra do consumidor e mostra como as pessoas se transformaram nos últimos seis meses em relação à consciência ecológica e a digitalização.
Compradores da Indonésia (86%), Vietnã, Filipinas (74%) e Egito (68%) lideram essa mudança de comportamento em relação ao meio ambiente. Comprar localmente também se tornou um fator-chave para impulsionar a sustentabilidade: - 52% dos consumidores globais dizem estar agindo de forma deliberada para apoiar mais negócios locais e varejistas independentes.
"Sustentabilidade deve ser uma prioridade para os consumidores em todo o mundo e, envolve a sobrevivência da civilização. Seu caráter é universal, mas abrange ações localizadas tanto de empresas como de indivíduos", enfatiza Vininha F. Carvalho.
"A evolução de comportamentos de consumo mais digitais e ecológicos mostra como a pandemia está mudando a equação para as indústrias de consumo. Com os jovens mais otimistas quanto ao futuro, veremos a influência desses novos comportamentos e hábitos no nosso retorno ao trabalho", diz Sabine Durand-Hayes, líder global de Mercados de Consumo da PwC.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) constituem uma agenda ampla de sustentabilidade, reforçando o combate às causas da pobreza e à necessidade universal de desenvolvimento para todos. Esses objetivos podem ser sintetizados em cinco ps: pessoas, planeta, prosperidade, paz e parceria.
As empresas têm uma grande responsabilidade nesse processo, pois são os principais instrumentos para o crescimento econômico e podem contribuir decisivamente para alterar o modo de produção atual baseado em energias não renováveis e exploração intensiva e incontrolada dos recursos naturais.
As marcas deverão enfocar as práticas e os princípios da sustentabilidade, impulsionando a integração com a comunidade. A integração com o social busca resolver a desigualdade.
"As práticas ESG conseguem otimizar o investimento, reduzir problemas legais, aumentar a receita, diminuir custos, elevar a produtividade e conquistar a preferência dos consumidores nas empresas que implantam esta agenda", conclui Vininha F. Carvalho.