22/10/2024 às 09h05min - Atualizada em 22/10/2024 às 09h05min

​AES Brasil promove simulado de emergência na Pequena Central Hidrelétrica Mogi Guaçu em 24 de outubro

Iniciativa faz parte do PAE (Plano de Ação de Emergência) e atende à Política Nacional de Segurança de Barragens; objetivo é orientar a população de maneira preventiva, caso haja necessidade de evacuação do entorno do ativo

    A AES Brasil, empresa geradora de energia 100% renovável, vai realizar no dia 24 de outubro, às 09h, um simulado de emergência para a população que vive nas imediações da Pequena Central Hidrelétrica Mogi Guaçu. A iniciativa faz parte do PAE (Plano de Ação de Emergência), que atende a Política Nacional de Segurança de Barragens (lei nº 14.066/2020).
    O objetivo da iniciativa é orientar a população, em caráter preventivo, sobre protocolos necessários em caso de emergência na barragem da usina. A AES Brasil instalou sistema de sirenes e placas com o direcionamento para rotas de fuga nos municípios de Mogi Guaçu e Mogi Mirim. 
    “A proposta é empoderar as pessoas e mostrar o que pode ser feito em uma possível situação de emergência. É uma cultura muito difundida em outros países, e no Brasil nós estamos acostumados a lidar com isso em ocasiões como simulação de protocolo de incêndio em edifícios. Mesmo que o risco de acontecer algo seja pequeno, esse tipo de preparação é vital para conter os riscos”, diz Wagner Pernias, Gerente de Meio Ambiente e Infraestrutura da AES Brasil.
 
Como funciona o simulado externo
    Como o próprio nome diz, o simulado externo do PAE reproduz o que aconteceria se houvesse um problema na barragem da usina. Com isso, durante o treinamento preventivo, a comunidade do entorno poderá identificar rotas, tempos e pontos de encontro para se deslocarem em um eventual momento de crise.
 
O protocolo possui as seguintes etapas:
- Toque das Sirenes;
- Evacuação das casas e edificações; 
- Encaminhamento da população para as rotas de fuga com as placas; 
- Identificação e chegada no ponto de encontro mais próximo a sua residência; 
- Assistência da defesa civil e órgãos da região; 
- Análise da situação e do território; 
- Aval para retorno às residências ou definição de ações de assistência às famílias. 

    A participação é voluntária, mas é importante que as pessoas passem por todas as etapas para conhecerem o protocolo. O simulado terá apoio da Prefeitura, Defesa Civil e forças de segurança pública – Polícia Civil, Militar e Bombeiros. 
 
Risco de problema nas barragens é pequeno, diz Aneel 
   A implementação do PAE é um cuidado relevante para ocasiões de risco, mas não significa que exista qualquer perspectiva de ruptura nas barragens. A AES Brasil possui um complexo sistema de controle e monitoramento de seus ativos, incluindo aferições manuais diárias, com um registro longevo de todo o comportamento.
    Portanto, ainda que funcione como uma preparação para situações emergenciais, o PAE lida com cenários hipotéticos e raros. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a Pequena Central Hidrelétrica Mogi Guaçu é classificada como um ativo de risco baixo.
    “Temos ativos em que a chance de uma ruptura é 1 para cada 15 milhões de anos, o que dá uma dimensão de como esse é um evento com baixa probabilidade de ocorrer. Nossos ativos são seguros e têm uma série de controles para mitigar os riscos para a população que vive no entorno. O treinamento de segurança é apenas mais um desses mecanismos voltados a proteger as pessoas”, conclui Pernias.
 
Serviço  
O que: Simulado do Plano de Ação Emergencial (PAE) da AES Brasil
Quando: 24 de outubro, às 09h

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