Cidade promove Agosto Laranja para conscientização sobre altas habilidades e superdotação

   O prefeito de Mogi Guaçu, Rodrigo Falsetti, sancionou a Lei N° 5.916, que estabelece o dia municipal das pessoas com altas habilidades e superdotação, bem como o mês de informação e conscientização sobre o tema, denominado Agosto Laranja. O projeto de lei foi proposto pelo vereador Fernando José Sibila Marcondes, o Dr. Fernandinho.
   De acordo com a nova lei, o dia 10 de agosto será dedicado às comemorações anuais, enquanto o mês de agosto será intensificado com atividades voltadas à conscientização e promoção de ações socioeducativas. As atividades incluem palestras, campanhas e mobilizações que visam o reconhecimento e desenvolvimento das pessoas com altas habilidades ou superdotação (AH/SD). 
   Além disso, o Agosto Laranja tem como objetivos a produção e divulgação de informações sobre os direitos das pessoas com AH/SD, ampliando a conscientização e o respeito às diferenças, combatendo estigmas e preconceitos.
   A iniciativa também visa fomentar a qualificação dos profissionais envolvidos na educação inclusiva e no atendimento especializado aos alunos identificados com AH/SD. A lei busca proporcionar maior visibilidade ao tema, estimulando a articulação e ações entre diversos setores do poder público e privado, com o intuito de reforçar e ampliar o atendimento especializado às pessoas com AH/SD. 
   A efetividade dos direitos dessas pessoas será garantida por meio de ampla divulgação e realização de ações integradas envolvendo famílias, escolas, órgãos públicos, organizações que atuam na área e a sociedade em geral. A legislação ainda incentiva o uso simbólico da cor laranja durante o mês de agosto.
   O vereador Dr. Fernandinho justificou a importância do projeto destacando a necessidade de maior conhecimento e qualificação para o atendimento especializado de estudantes com AH/SD. Ele mencionou que, apesar dos avanços em níveis federal, estadual e municipal, ainda há lacunas no conhecimento e na qualificação dos professores, o que dificulta a efetivação do atendimento especializado. 
   Especialistas como a psicóloga e neuroeducadora Roberta Vasconcellos e o neuropsicopedagogo Tiberius Cesar Vasconcelios apontam que o desconhecimento por parte das famílias e dos educadores é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento adequado desses alunos. O projeto visa, portanto, promover um debate contínuo sobre a inclusão educacional e a melhoria da qualidade do ensino, integrando o ensino regular com a educação especial.