Para se ter uma ideia, só em 2017, segundo a Secretaria Municipal de Turismo de SP, a F1 movimentou aproximadamente R$ 280 milhões e para o ano seguinte a projeção foi de R$ 300 milhões.
Então para quem quer trabalhar nas vagas oferecidas pela organização do evento em 2020 / 2021, ou até mesmo no setor hoteleiro, vale a pena aprender inglês o quanto antes.
Conhecer o próprio nível de inglês otimiza tempo
Para quem quer retomar o estudo da língua inglesa, de onde parou, uma dica legal é testar o conhecimento no site do CCAA. Isso porque o usuário tem acesso grátis a uma grande variedade de perguntas online sobre gramática e outros temas abordados em sala de aula na escola de idioma.
Ao concluir o teste online gratuito, já fica sabendo o próprio nível de conhecimento em inglês (classificação de 1 e 10). O que facilita bastante sua vida na hora de voltar a estudar já que vai saber até qual turma é mais indicada.
Ou seja, otimiza o tempo porque não precisa voltar ao básico, por exemplo, se o teste identificou que seu conhecimento é intermediário ou avançado.
Língua inglesa: um idioma, diferentes sotaques...
Mas, é importante lembrar que o inglês tem as mesmas normas cultas válidas para todos os países em que o idioma é oficial. Mas, na hora de falar, há sotaques bem diferentes.
O que é resultado de vários fatores como história do país, hábitos culturais, localização, entre outros. E quem entende um pouco que seja da língua inglesa e acompanha a Fórmula 1 consegue perceber isso claramente.
GP da Austrália e o sotaque da terra dos Cangurus
Primeiro evento do calendário oficial de F1, o Grand Prix de Melbourne é uma excelente oportunidade para identificar o sotaque do país da Oceania.
Mas, quem não tem como assistir, ainda pode ter contato com o inglês da Austrália conferindo as entrevistas do piloto Daniel Ricciardo (que não costuma falar tão rápido quanto seu conterrâneo, o ex-piloto de F1 Mark Webber). Abaixo, um pouco do sotaque australiano:
Como é possível perceber nas entrevistas, o jeito de falar de Ricciardo é bem diferente dos pilotos ingleses. Isso porque ele nasceu em Perth (cidade da costa oeste da Austrália).
Na entrevista de Webber Ilink acima), dá para notar que o sotaque australiano enfatiza sílabas tônicas (esticando-as) e dando uma suavizada na sílaba átona seguinte. E o resultado é algo como: Cah em vez de Car.
GP da Inglaterra e o sotaque da Terra da Rainha
Sempre em meados de julho, Silverstone é a capital oficial da Fórmula 1. Além de ter sediado o primeiro Grande Prêmio da categoria, o tradicional autódromo reúne aficionados pelo esporte e celebridades locais. O que oferece a oportunidade de entrar em contato com o sotaque inglês.
Já para quem acompanha a corrida pela TV ou internet, a dica é assistir entrevistas de Lewis Hamilton. Isso porque o piloto da Mercedes nasceu em Stevenage no sul da Inglaterra. E por esse motivo ele tem um ritmo de fala bem mais lento em relação aos australianos. Mas, tem uma entonação mais firme e pausada do que a dos americanos como pode ver no link abaixo:
Na entrevista acima, do piloto (inclusive nas perguntas da entrevistadora mirim), é possível notar como os britânicos costumam enfatizar o T nas palavras como, por exemplo, na palavra But (ao invés de “Bur” como diria um nativo dos EUA). E também a vogal A. Observe como falam Fast e Past em vez de “Fést” ou “Pést” como soa uma pessoa americana da Terra do Tio Sam falando.
GP do Canadá e o sotaque meio britânico, meio americano...
Sempre em junho, o Grand Prix de Montreal reúne gente de todo o mundo. Mas, os idiomas predominantes no local são o francês (língua oficial da cidade) e também o inglês.
Como faz parte até hoje do Reino Unido, o Canadá ainda tem forte influência inglesa no sotaque. Mas, com a proximidade territorial dos EUA, é um pouco parecido com o inglês yankee, apesar de algumas diferenças na entrevista do piloto Lance Stroll abaixo:
Repare na primeira frase do piloto canadense. Ele fala: Yes! I put out my emotions on the table today”. Diferente do sotaque americano que soaria como “pur áut - tudo junto), Lance diz “pur ôút” (enfatizando o u deixando a palavra com um tom mais fechado).
No Canadá, também é falado colour ao invés de color e flavour (e não flavor como diria um americano dos Estados Unidos).
GP do EUA e o sotaque da Terra de Tio Sam
No fim de outubro, é a vez do Grande Prêmio de Austin. O tradicional autódromo do Texas reúne pessoas de todas as partes do mundo. Mas, o sotaque predominante é do próprio Estados Unidos.
Uma das formas mais fáceis de identificar um americano da Terra de Tio Sam é o ritmo de sua fala, que é mais rápida do que a de um inglês, mas diferente de um australiano ou canadense. Já que a entonação é meio cantada (principalmente no sul do país).
Outro detalhe é que as pessoas dos EUA transformam consoantes T em R na hora de falar. Observando a entrevista do o ex-piloto americano de Fórmula 1 Michael Andretti em um reality show no link abaixo:
Repare como ele pronuncia seu próprio nome (Michael “Endreri”). Além disso, ao longo da entrevista também é possível ouvir palavras como getting sendo pronunciadas como “gering” e competitive como “compéririve” por questões de sotaque mesmo.