Na última sessão da Câmara (26), Dr. Fernandinho usou o tema livre para falar sobre as conquistas, derrotas, liderança do PL - partido liberal, entre outros assuntos, uma análise de tudo o que foi feito até hoje.
O vereador iniciou a fala detalhando a trajetória dele dentro da carreira médica a fim de declarar que, mesmo com todos os feitos, inclusive a batalha vencida por ele na linha de frente contra a COVID, ainda assim, a vereança foi seu maior desafio.
Parabenizou e confessou admirar os colegas vereadores por terem coragem e força para encarar tantas dificuldades, ao decidirem disputar e exercer o mandato como edis.
Durante o discurso, confessou que todas as vezes em que tratou um assunto a ferro e fogo se queimou, perdeu. E todas as vezes em que se uniu, agiu com calma se deu bem.
“Unir é melhor do que separar, compor é melhor do que decompor, somar é melhor do que dividir [...] quanto à reviravolta da reviravolta, esse assunto já bastou, acho que têm outros partidos na cidade, tenho certeza de que vão ter mudanças em outros partidos que ninguém está esperando”. Proferiu.
Dr. Fernandinho ainda disse que não há mais discussão, é união. “Para mim, o PL (Partido Liberal) é mais do que pessoas, é trabalho para população, a única coisa de que preciso é espaço para trabalhar”. Ainda sobre esse tema, afirmou que o Estadual Bruno Zambelli não era seu amigo, como todos dizem, mas sim, um irmão que a política lhe deu.
O edil retomou o assunto ao dizer que quando se uniu, ganhou, quando brigou, se estrepou. “Unido aos meus assessores, à Deputada Damaris (PSDB) e à Igreja Adventista fizemos a Liberdade Religiosa, Projeto de Lei que até foi apresentado na ALESP (Assembleia Legislativa de São Paulo).
Uni com o Guilherme, ex-presidente da Câmara, atual Secretário da Habitação, Indústria e Comércio, com os vereadores e ao prefeito e fizemos a feira noturna, que foi um projeto maravilhoso. Uni com o Barros Munhoz, estadual (PSDB) [...] conseguimos a Estrada da Roseira, com o apoio de todos foram mais de vinte milhões em recape.
Unido com a Carla Zambelli (PL) Pezão- vereador Amaraí de Oliveira- (PODE) fizemos o mutirão da catarata. Unido com o Bruno, estadual (PL), com a minha emenda de duzentos mil, mais a emenda do Bruno Zambelli e a ajuda da prefeitura faremos a reforma do Jd. Novo I”.
Ao longo do discurso, o vereador disse que compor, unir, não significa concordar com tudo, e sim, saber discordar e assumiu ter sido agressivo em momentos desnecessários, com isso, foi prejudicado.
“Eu queria ter tido a paciência, o jeito, até para conquistar a confiança do Prefeito na época e evitado algumas coisas que deram errado [...] talvez se eu tivesse sido compreendido, teria evitado o Lockdown na época, evitado a Terceirização da Saúde, mas é muito difícil! Agora mesmo, nesse contrato de Emergência, que eu vim aqui muito agressivo no começo do ano, acabei assustando as pessoas, não unindo”.
O vereador disse que há dois problemas dos quais não poderão fugir: cirurgias eletivas da Santa Casa e o Laboratório do Hospital Municipal Tabajara Ramos e que espera, por meio da união, resolvê-los.
E, enfim, encerrou o discurso, lamentando-se por não ter conseguido o aumento do piso da enfermagem, lastimou a forma com que as pessoas se tornam descartáveis quando não são mais úteis e que, infelizmente, nesse caso, a política havia dado lugar à politicagem.
