27/05/2021 às 13h45min - Atualizada em 27/05/2021 às 13h45min

​Dr. Fernandinho alerta para novo aumento de casos de Covid-19

O vereador Fernando José Sibila Marcondes, o Dr, Fernandinho (MDB), usou a tribuna na sessão de segunda-feira (24), para fazer um novo alerta quanto ao aumento de casos de Covid-19 em Mogi Guaçu. Segundo ele, a falta de empatia e respeito da população a si e ao próximo tem contribuído para esse cenário, que pode ficar ainda mais crítico e preocupante se não houver uma mudança de mentalidade.

O vereador Fernando José Sibila Marcondes, o Dr, Fernandinho (MDB), usou a tribuna na sessão de segunda-feira (24), para fazer um novo alerta quanto ao aumento de casos de Covid-19 em Mogi Guaçu. Segundo ele, a falta de empatia e respeito da população a si e ao próximo tem contribuído para esse cenário, que pode ficar ainda mais crítico e preocupante se não houver uma mudança de mentalidade.
“O sistema (de saúde) está cada vez mais lotado, e nessa progressão, muito provavelmente, até o final do ano, vão ter morrido 10 vezes mais o número de pessoas que moraram no ano passado.  Temos que tomar cuidado”, alertou. O vereador tem autonomia para falar do assunto, já que também é médico e trabalha diretamente com os infectados internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 
Ele informou que houve, durante duas semanas neste mês de maio, uma pequena redução no número de casos positivados para doença. “Infelizmente, na última semana, tivemos um aumento notável no número de casos e no número de internações. E o que chama a atenção: até 31 de dezembro de 2020, havia 110 mortes. Hoje (segunda-feira) são 385 – pelo boletim desta quarta-feira (26), já são 388 mortes. Ou seja, em cinco meses morreram mais do que o dobro do que em 2020”, apontou.
Fernandinho rechaça a busca da população por um culpado por essa crise de saúde pública que atinge o mundo todo. “Todo mundo procurando um culpado para julgar, mas ninguém percebe que estamos fazendo nosso próprio mal”, comentou. “A culpa é de quem ? É do vírus e de todos nós, da nossa fala de empatia, falta de sensibilidade às coisas básicas. Estamos  perdendo uma luta, uma batalha para um vírus, pela falta de empatia e respeito”, acrescentou.
Nesse contexto, foi taxativo ao falar da importância do distanciamento social e do uso da máscara. Ele lembrou que o vírus não tem asa, não voa de uma pessoa para outra e que precisa ser expelido, seja pela tosse, pelo grito ou por uma fala mais alta. “De máscara, você, se estiver contaminado, não expele o vírus”, frisou.
Para ele, é preciso fazer com que o vírus pare de circular, usando máscara ou, se estiver doente, que não saia de casa. “Se você estiver contaminado e ficar em casa, ninguém vai ser infectado. Mas vejo as pessoas dizendo que está com uma gripezinha e que não é nada, ou que está positivo, mas só vai à farmácia. Essa falta de respeito ao próximo que gera o problema”, lamentou.
E concluiu. “Estamos perdendo a batalha para um ser tão frágil. O vírus é um material de DNA envolto por uma capsula de gordura muito final, que precisa de uma célula para se reproduzir. Pode ser consumida pelo álcool, o sabão também consome e mata o vírus, a luz solar também vai matar”, alertou.

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