​Dr. Fernandinho faz apelo para que se respeite os profissionais de saúde de Mogi Guaçu.

    O edil Fernando José Sibila Marcondes que sempre se posicionou contra a terceirização da Saúde, mais uma vez faz um apelo em nome dos profissionais, os quais estão desamparados neste momento.
    Dr. Fernandinho vem há tempos citando exemplos de diversas cidades, as quais adotaram a terceirização e não tiveram sucesso, além de relatar exemplos de prejuízos jurídicos que isso traria para a cidade.
    Mesmo após a intervenção, a qual só foi realizada devido aos apontamentos do Ministério Público, diversos casos surgiram, deixando o vereador apreensivo com a Saúde de Mogi Guaçu.
    Um dos principais casos é o que está acontecendo com os dentistas do CEO (Centro de Especialidades Odontológicas). O caso começou quando alguns dentistas, muitos deles concursados, foram orientados para que pedissem dispensa de seus cargos e começassem a trabalhar como jurídicos, para que assim, fossem contratos por uma empresa quarteirizada. Entretanto, esses profissionais não recebem salários há três meses.
    A empresa quarteirizada, que já carregava alguns meses de atraso salarial, interrompeu os pagamentos em dezembro e janeiro, deixando os dentistas sem saber o que fazer, muitos deles perderam anos de estabilidade dada pelo concurso prestado, além de não receberem respaldo em nenhum momento.
     O jornal Tribuna entrou em contato com um dos dentistas envolvido no caso, este preferiu que sua identidade se mantivesse em segredo.
    O dentista contou ao jornal que a partir do momento em que ele e os colegas não receberam mais os salários, entraram em contato com a empresa responsável, questionando a ausência dos pagamentos, o representante desta alegou não ter recebido os pagamentos da prefeitura e que estava aguardando o recebimento do repasse.
    Informados sobre essa situação, a prefeitura comunicou ter, sim, feito os devidos repasses para a empresa responsável. O dentista disse ao jornal que a prefeitura e a empresa quarteirzada jogavam a responsabilidade um para o outro.
    Vendo que esse cenário não mudaria tão cedo, o odontólogo e os demais colegas pararam de prestar atendimento. Estes foram chamados para uma reunião junto à secretária de saúde. Segundo o dentista, a reunião serviu para informá-los de que não poderiam fazer um novo pagamento, pois este já havia sido feito e repassado à empresa encarregada.
    O odontólogo também disse que foi orientado a suspender os atendimentos e entrar na justiça para essa questão pudesse ser resolvida.
    Com isso, o CEO esteve fechado por alguns dias, muitos dos profissionais os quais trabalhavam ali tiveram seus contratos rompidos. Para que o atendimento no CEO tivesse continuidade, alguns dentistas das UBS e PPA foram remanejados para atender os casos mais urgentes no lugar dos especialistas.
   Além desse caso, outra situação que chamou a atenção do Dr. Fernandinho, que  foi o fato de diversos profissionais técnicos de enfermagem e de enfermagem, os quais receberam aviso prévio, estes contratados pela terceirizada também, muitos deles concursados e que no momento perderam a estabilidade, não sabem quando irão trabalhar e por quanto tempo.
   Com isso, Dr. Fernandinho faz um apelo às autoridades e ao executivo para que tenham respeito pelos profissionais da saúde.