09/11/2022 às 18h40min - Atualizada em 09/11/2022 às 18h40min

As Manifestações contra os resultados das eleições foi um dos temas da última sessão da Câmara esta semana

   Desde o fim das eleições presidenciais, que ocorreram nos dias 2 e 30 de outubro entre primeiro e segundo turno, manifestantes guaçuanos foram às ruas para expressar seu descontentamento com o resultado do pleito, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva. Esses mantiveram-se em frente ao Tiro de Guerra (TG) de Mogi Guaçu - em protesto aos resultados das urnas.
    Em sessão da Câmara, o vereador Dr. Fernandinho usou o tema livre para esclarecer algumas informações publicadas em um jornal, no qual foi feita uma nota sobre ele não ter comparecido à reunião do executivo feita junto aos outros 10 vereadores. Um dos motivos para o não comparecimento seria o envolvimento dele em manifestações antidemocráticas
    Fernandinho explicou não ter sido convidado para a reunião e que o movimento em questão não é um ato antidemocrático. “Se tem dúvida não adianta jogar para debaixo do tapete, tem que investigar[...] As pessoas têm o direto de questionar, o direito de saber, isso é a democracia, não é antidemocrático, já não responder, não é um ato democrático”, disse o vereador.
   Os manifestantes acampados em frente ao TG foram entrevistados e titulados como “falas antidemocráticas” em nota de jornal. Alguns deles usaram as mídias sociais, afirmando que não foi essa postura que o jornal adotou ao conversar com eles.
    Ainda em seu discurso, Dr. Fernandinho disse que já esperava receber ataques “Desde que eu comecei este trabalho, eu sabia que estava colocando um alvo no peito[...] É isso? Isso que vocês acharam para me atacar? [...] Isso é muito pequeno, vil, infantil”, concluiu o parlamentar.
    O vereador também disse que o momento deveria ser de união “As pessoas precisam de união, o país precisa de união, precisam se respeitar, não podemos atacar as pessoas dessa forma”.
   As manifestações perduram em várias regiões do Brasil. Em Mogi Guaçu, os manifestantes seguem acampados, pedindo que haja comprovação da legitimidade das urnas.
 
 
 
 

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