04/11/2022 às 09h36min - Atualizada em 04/11/2022 às 09h36min

Pedido de CEI “da saúde” protocolado pelo vereador Dr. Fernandinho é negado

    Autor do pedido de abertura da CEI, o vereador Dr. Fernandinho, discorreu sobre a insatisfação ao não receber as assinaturas em seu requerimento. “Hoje eu estou triste porque não consegui nenhuma assinatura para abrir a CEI da saúde”.   
   O prazo de entrega das assinaturas era até o dia 31 de outubro, porém nenhum vereador se manifestou. Dr. Fernandinho entrou com o pedido da CEI, após o ex-coordenador do SAMU, Eliel Martins, por meio de vídeo, denunciar as irregularidades cometidas dentro do serviço de saúde.
   “Quando saiu em um jornal, aí sim eu dei importância, porque ali tinham coisas concretas que precisavam ser investigadas[...] então reproduzi o que ele disse em minhas redes sociais”.
   Dr. Fernandinho disse que se equivocou ao imaginar que, devido ao teor das denúncias serem muito graves, haveria uma ordem do executivo para que fosse assinada a abertura da CEI, mas que essa ordem não veio. E que ao decidir fazer esse requerimento ficou constrangido, uma vez que nenhum dos vereadores assinou. Ele afirmou que não julga os colegas por não terem assinado e que entende que trabalhar contra o executivo estando na situação de vereador é praticamente impossível, porque eles dependem do executivo para que tudo aconteça. “A partir do momento que você faz uma coisa contrária ao que eles querem, você acaba se expondo demais”. 
   “Mas acho que pelo teor das denuncias, deveria ter tido uma orientação de investigar, sindicância interna não funciona. [...] A população não é mais boba, isso é conversa para boi dormir”, afirmou Marcondes..
   Estas são algumas das perguntas que ficarão sem repostas: “Será que realmente houve uso pessoal das ambulâncias do SAMU? Quem bancava as pessoas que cometiam esses ilícitos? Por que eles estavam lá? O chefe do executivo fez uma visita noturna ao SAMU? Por que ele foi? Há provas da visita dele? O que ele quis lá? Quem ele foi defender? As pessoas envolvidas agora são as mesmas quem em março de 2021, já estavam envolvidas no esquema do SAMU no Rio de Janeiro? [...] São muitas perguntas que precisavam ser respondidas”, disse o vereador.

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