31/05/2022 às 13h41min - Atualizada em 02/06/2022 às 13h20min

Pandemia acelerou interesse por inovação aberta

Rodrigo Miranda, diretor de operações da consultoria G.A.C. Brasil, explica por que iniciativas colaborativas estão virando tendência nos negócios.

DINO
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Desde os primeiros meses da pandemia de Covid-19, em 2020, muitas empresas perceberam que fazer parcerias colaborativas seria um recurso não só para se manterem competitivas, bem como para não encerrarem suas atividades. No início, muitas dessas parcerias eram voltadas para a crise de saúde pública que se instaurou. Mas, na sequência, inúmeros outros negócios foram surgindo. De acordo com Rodrigo Miranda, diretor de operações da consultoria G.A.C. Brasil, por mais de uma década, a inovação aberta vem mostrando para centenas de executivos e estudantes como inovar de forma mais distribuída, descentralizada e participativa.

“Finalmente, as empresas estão se dando conta de que a colaboração pode produzir muitos benefícios em termos de crescimento com troca de conhecimento e tecnologia. Durante a pandemia, pôde até salvar vidas”, diz o executivo – citando o caso emblemático da parceria firmada entre a Ford, a GE Healthcare e a 3M na produção de respiradores distribuídos nos Estados Unidos. A partir daí, houve um boom de inovação aberta naquele país. “Durante uma crise, a inovação aberta demonstra enorme potencial para solucionar problemas urgentes. Além disso, normalmente essas empresas tendem a investir mais na sinergia, no trabalho conjunto”.

Miranda chama a atenção para uma tendência mais recente em inovação aberta: IaaS, Innovation as a Service. “Entre tantos modelos desenvolvidos nesse sentido, a ‘inovação como serviço’ nos permite usar toda nossa expertise para apoiar empresas que ainda não contam com uma infraestrutura interna de inovação e um departamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) bem estruturado. Ainda assim, são empresas com potencial enorme para desenvolver projetos inovadores que certamente aumentariam sua competitividade e participação no mercado”.

Segundo o executivo, a oferta de serviços de inovação vem aumentando em função das necessidades do mercado, estabelecendo modelos que se adequam às demandas das empresas. “A G.A.C., por exemplo, conta com uma equipe experiente, plataformas digitais e uma rede de colaboração mapeada que permite adaptar o processo e integrá-lo rapidamente ao ecossistema nacional e internacional de inovação. Vale dizer que nada é estático e, para inovar, é necessário não só uma mente aberta, mas dispor de condições para realizar mudanças”.

Um desafio comum na inovação aberta é conquistar novos parceiros, porque isso envolve custos em termos de busca, validação e conformidade, bem como na formação de novas relações sociais entre as pessoas. Também é necessário definir quais projetos serão codesenvolvidos, assegurando que estejam alinhados às estratégias da companhia. Esses são alguns dos motivos para alavancar o serviço oferecido por consultorias especializadas em inovação. “Para que se possa colher os frutos da inovação aberta, as empresas precisam antes de tudo reconhecer o desafio transformacional à frente. Um processo bem-sucedido geralmente requer mudanças operacionais e estruturais na forma como os negócios são feitos, mudanças que dependem da integração e da motivação das pessoas. Empresas inteligentes, inclusive, aproveitam essa oportunidade para repensar sua infraestrutura de inovação e decidir de que forma estarão preparadas para enfrentar os próximos desafios”, conclui Miranda.

A G.A.C. Brasil é uma consultoria internacional especializada na gestão estratégica e fomento da inovação, que integra o G.A.C. Group (Global Approach Consulting Group) – com sede na França e presente também na Alemanha, Canadá, Romênia e Singapura. No Brasil, tem unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, embora atue em todo território nacional desde 2011.

A consultoria opera em um contexto de acelerações e desafios permanentes, ajudando líderes de projetos, empresas de todos os portes, organizações públicas e todo o ecossistema a encontrar e desenvolver soluções inovadoras e eficientes com um impacto positivo, inclusivo e sustentável.

De acordo com o diretor de operações Rodrigo Miranda, hoje em dia o valor investido em P&D não se transforma em um desempenho econômico e financeiro superior pela maioria das empresas. É essencial haver um alinhamento de suas capacidades e habilidades de inovação com sua estratégia empresarial. Por isso, a assinatura do Grupo G.A.C. é “inovação e desempenho com impacto”.




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