27/05/2022 às 14h41min - Atualizada em 27/05/2022 às 14h41min
Educação adquire 46 mil livros que serão utilizados nas bibliotecas escolares
A Secretaria Municipal de Educação adquiriu 46 mil livros paradidáticos que irão compor os acervos das bibliotecas de todas as unidades escolares de Mogi Guaçu. Na quinta-feira, 26 de maio, foi iniciada a entrega dos exemplares durante um evento simbólico para os alunos da Emef Prof.ª Anira Franco de Campos, no Jardim Esplanada. O ato contou com a presença do prefeito Rodrigo Falsetti, do secretário da pasta, Paulo Paliari, e da contadora de histórias, Sandra Lima.
Serão beneficiadas com a aquisição dos livros 25 Emefs (Escolas Municipais de Ensino Fundamental), 32 Emeis (Escolas Municipais de Ensino Infantil), 21 CEIs (Centros de Educação Infantil) e, ainda, a FEG (Fundação Educacional Guaçuana), a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e o Ceape (Centro de Apoio Pedagógico Especializado). O material contribuirá com o aprendizado de 18.493 estudantes.
Paulo Paliari contou que os 46 mil exemplares foram adquiridos por meio de recursos próprios da Administração Municipal. “Trata-se de uma compra inédita, nunca antes feita nessa proporção. Há mais de uma década não era investido recursos nessa área tão importante para o desenvolvimento dos nossos alunos”, falou.
O objetivo da aquisição é incentivar a prática de leitura por meio de projetos que desenvolvam as habilidades interpretativas, de raciocínio, concentração, expressão e criatividade, entre outras. “Um dos projetos que ganha aporte a partir dessa compra é o de Leitura Colaborativa no qual os alunos estudam um determinado texto juntos, com a mediação do professor. É um projeto já realizado pelos docentes da rede municipal que tem efetivamente o papel de ensinar o aluno a ler”, comentou.
Segundo ele, por meio dessa atividade os professores mostram quais são as estratégias para que o contato entre o leitor e o texto vá além da decifração do código, sendo necessário que mesmos orientem e preparem os alunos para utilizarem procedimentos e comportamentos leitores que os capacitem a atribuir sentido ao que foi escrito pelo autor. “O contato com o livro físico facilita a concentração necessária e é mais agradável à vista, desenvolvendo a memória espacial, além de possibilitar que as ilustrações ‘conversem’ com o texto de forma mais palpável”, exemplificou.
Paulo Paliari disse que a soma de todos os benefícios desse investimento certamente refletirá nos índices das avaliações internas e externas, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). “São instrumentos essenciais que medem a aprendizagem dos estudantes. Porém, o mais importante é a construção do indivíduo consciente, capaz de entender o mundo e um livro e, sem dúvida, essa porta de entrada será para os infinitos saberes que despertam toda a potencialidade humana”, finalizou.