30/03/2022 às 08h48min - Atualizada em 30/03/2022 às 08h48min

Crea-SP propõe soluções para o Estado com foco em cidades inteligentes

Saneamento, iluminação, segurança e mobilidade foram apontados como principais dificuldades encontradas nos municípios paulistas

     O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) mapeou os principais problemas dos 645 municípios paulistas e os organizou em quatro eixos: saneamento e monitoramento ambiental inteligente; iluminação inteligente e segurança; mobilidade; e conectividade. O levantamento serviu de base para a criação de um relatório de fomento às cidades inteligentes com mais de 160 propostas para as queixas municipais.  

     O diagnóstico foi apresentado aos profissionais do setor tecnológico, às instituições de ensino e ao poder público nos dias 18 e 19 de março durante o Simpósio Nacional de Cidades Inteligentes, em São José dos Campos, a primeira cidade inteligente certificada do Brasil - apenas 80 em todo o mundo possuem tal certificação.  

     “As propostas podem ser desdobradas em ações de implementação de melhorias para os municípios. Quando discutimos problemas das cidades, é impossível não incluir a Engenharia. Afinal, a Engenharia é a arte do encontro de problemas com soluções. Portanto, devemos prestar esse serviço à sociedade”, afirma o Eng. Vinicius Marchese, presidente do Crea-SP.  

    O estudo leva em consideração 28 indicadores de desenvolvimento urbano que foram avaliados individualmente por uma rede composta por 1.666 inspetores. Entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022, os profissionais se reuniram em 10 encontros regionais pelo Estado para comparar os dados apresentados pelas cidades com a realidade daqueles municípios. 

    “Aproveitamos a capacidade técnica dos inspetores para ter um diagnóstico mais propositivo. Assim, conseguimos ter uma percepção real de cada cidade”, explica a Profa. Dra. Eng. Iara Negreiros, consultora da SPIn (Soluções Públicas Inteligentes), primeira consultoria brasileira voltada exclusivamente para o movimento das cidades inteligentes.  

    A missão é oferecer ao poder público os caminhos necessários para que as demandas locais sejam solucionadas de forma eficiente e técnica. “Se um município apresenta indicadores ruins, isso não deve ser interpretado de forma negativa. Pelo contrário, o objetivo é transformar essas necessidades em ações contínuas de melhoria”, complementa Iara.  

 


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