07/10/2021 às 09h49min - Atualizada em 07/10/2021 às 09h49min

​Observadores técnicos de grandes clubes buscam por novos talentos na cidade

    Se tornar um jogador profissional é o sonho da maioria dos meninos que entram numa escolinha de futebol. Mas, a caminhada é longa e passa por um longo processo. Muitas das vezes, ou na grande maioria delas, esses meninos precisam de uma oportunidade de serem vistos para que possam iniciar uma trajetória.
    É aí que entra o papel dos observadores técnicos de clubes. Eles têm a missão de garimpar novos talentos que possam ser aproveitados pelas agremiações que representam. Em Mogi Guaçu, o Centro de Excelência Nine Academy, a E9 Academy, tem sido o ponto de desembarque dos observadores técnico. A oportunidade que os garotos precisavam para brilhar.
    Nos últimos meses, passaram pelo Centro de Treinamento, que funciona nas dependências do antigo Ilha Clube, observadores de clubes como Palmeiras, Cruzeiro, Atlético Paranaense, Bahia e Red Bull Bragantino. Uma das mais recentes visitas foi a de Jean Carlo Tavares Leite, observador técnico no Estado de São Paulo do Atlético Mineiro.
    Trabalhando nessa função desde 2015 – no Galo está há dois meses – Jean é responsável pela captação de novos talentos tanto para as categorias de base, quanto para o profissional. Na E9 Academy, Jean veio para avaliar, num primeiro momento, os garotos da iniciação, que integram a E9 Kids, com idade até 13 anos.
   Nessa faixa etária, Jean contou que a observação recai basicamente sobre o talento nato. “É ver a relação que o garoto tem com a bola, a inteligência, a parte cognitiva. E comparar com a metodologia que o clube trabalha”, comentou. Em projetos de futebol, como é o caso da E9 Academy, com trabalho direcionado e conceitos sobre futebol, há uma facilidade na captação.
   Como é possível alojar apenas a partir dos 14 anos, os garotos mais novos que são selecionados a partir das avaliações do observador técnico, passam a ser monitorados pelo clube. Nesse estágio, eles podem passar até duas semanas em experiência no clube para serem melhor avaliados pela comissão técnica da categoria.
    Jean Carlo deve retornar para uma segunda atividade na E9 Academy. Desta vez, para observar jogadores das categorias acima do Sub15. “Nessa fase do auto-rendimento, além do talento, observamos também o perfil físico, com base no que o mercado pede, as tomadas de decisões e, quando estão em competições, o aspecto psicológico, como reagem às vitórias e às derrotas”, disse.
    Independente da faixa etária, o observador precisa de mais de uma visita para ter um conceito formado sobre os jogadores para, depois, apresentar um resultado sobre suas avaliações. Portanto, Jean deverá vir mais vezes a Mogi Guaçu.
    Para Cleber Lunardi, responsável pela E9 Kids, a presença de um observador técnico é a oportunidade que os garotos têm de mostrar todo talento e, quem sabe, darem o primeiro passo para uma carreira de sucesso no futebol. “São observadores de grandes clubes do Brasil. É uma motivação a mais para os garotos e um orgulho para nós. É o reconhecimento de um trabalho bem feito”, destacou.
    Cleber ressaltou a boa relação que a E9 Academy tem com os observadores, a ponto desses profissionais apontarem o caminho para a melhoria do trabalho. “Eles acompanham o futebol há anos e nos dão esse feedback, de onde podemos melhorar, trazer uma experiência que nos ajudará no trabalho do dia-dia. A presença deles motiva a todos. Nossa região é cheia de talentos, mas que precisam ser vistos. A vinda desses observadores tem dado essa chance de mostrarmos esses talentos”, apontou.

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