29/09/2021 às 08h55min - Atualizada em 29/09/2021 às 08h55min
Área desafetada pela Prefeitura vai servir para concluir implantação da avenida Brasil
Votado em regime de urgência especial na sessão de segunda-feira (27), a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei Complementar 40/2021, que dispõe sobre a desafetação (quando um bem público deixa de servir à finalidade anterior) de uma área verde de 1.540 metros quadrados, localizada entre os residenciais Santa Mônica I e Santa Mônica II. O procedimento é considerado necessário pela Prefeitura para implantação de prolongamento da avenida Brasil.
Na mensagem encaminhada ao legislativo, anexa ao Projeto de Lei Complementar, o prefeito Rodrigo Falsetti (Cidadania) justificou a desafetação. Ele lembrou que a avenida Brasil é uma via prevista no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado - PDDI, desde 1971, a qual atravessa grande parte da área urbana do Município. Sua extensão total é de aproximadamente 4,7 quilômetros e está quase totalmente implantada.
Com a aprovação de um novo empreendimento na região dos residenciais, onde foi exigida pelo Município a construção de mais um trecho da avenida, restará cerca de 160 metros lineares para implantação total da avenida. Por isso, há a necessidade de incorporar o trecho da área verde ao sistema viário de Mogi Guaçu.
Para Rodrigo, o prolongamento da Avenida Brasil é de sua importância para o Município, pois aliviará consideravelmente o trânsito nas proximidades da região central e também de avenidas próximas, permitindo que o acesso da Região Norte ao Extremo Sul da cidade e também a Mogi Mirim seja um caminho mais curto e menos congestionado, diminuindo o trânsito pelas avenidas Padre Jaime e Mogi Mirim.
“Com esse prolongamento, será possível fazer a ligação da avenida Brasil à avenida Luiz Gonzaga de Amoêdo Campos. Será uma alternativa de acessar bairros da Zona Sul e uma ligação direta ao município de Mogi Mirim, desafogando a rotatória do Hospital Municipal ‘Dr. Tabajara Ramos’. Trata-se de um procedimento importante para a mobilidade urbana”, ressaltou o presidente da Câmara, Guilherme de Sousa Campos (Cidadania).