Lar de Maria pede ajuda à Câmara para o desenvolvimento de suas atividades

Representantes do Lar de Maria se reuniram com os vereadores na noite de segunda-feira (30), logo após a sessão ordinária, para pedir a destinação de emendas impositivas à instituição localizada nas Chácaras Alvorada que presta assistência a crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social. As emendas visam custear as despesas do plano de trabalho da entidade.
O Lar de Maria é uma instituição que iniciou suas atividades em 1963, por meio da entrega de sopa e alimentos oferecidos aos moradores de rua da cidade de Santo André. Dois anos depois, num regime de semi-internato, passou a atender crianças da faixa etária entre 0 e 14 anos.
Em 2017, a entidade abriu uma unidade em Mogi Guaçu para um programa de Educação lnfantil, na modalidade creche e pré-escola, cujas famílias se encontram em vulnerabilidade social, para crianças e jovens dos 6 aos 15 anos. E passou a dar assistência a adolescentes e adultos de 18 e 59 anos, bem como para mulheres da comunidade.
Para seguir no desenvolvimento de programas socioeducativos com crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, de forma totalmente gratuita, proporcionando condições de convivência social e fortalecimento de vínculos, a coordenadora administrativa da entidade, Ana Lúcia Bratfisch, apresentou aos vereadores um Plano de Trabalho que contempla os dois públicos - de 6 a 15 anos e de 18 a 59 anos.
O pedido é para que os vereadores, por meio das emendas impositivas do orçamento do município, ajudem a entidade a custear as atividades, orçadas em R$ 282 mil, para um período de um ano. Nos valores, estão inclusos gastos com material de consumo, funcionários e profissionais com seus respectivos encargos, e alimentação.
Vale informar que até o momento, todo recurso de manutenção do trabalho do Lar de Maria é oriundo da Matriz em Santo André que, por sua vez, desenvolve como atividade meio, um serviço de telemarketing, que sofreu bruscas quedas na arrecadação.
 
MAIS AJUDA
Outras duas entidades buscaram apoio dos vereadores para a destinação de emendas impositivas para a manutenção de suas atividades. A Associação Mulher Unimed desenvolve programas e ações sociais e assistenciais à comunidade, na reabilitação de crianças, adolescentes e adultos com deficiência visual.
O trabalho consiste na adaptação e acompanhamento do usuário do serviço junto à sociedade. O programa existe há cerca de 20 anos e atende mais de 80 pessoas de toda a região, sendo 25 apenas de Mogi Guaçu. 
Já a APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) tenta amenizar a queda na receita com os recursos do orçamento municipal. Os eventos e as doações espontâneas foram prejudicadas com a pandemia da Covid-19. O déficit anual chega a R$ 300 mil.